A pele é o maior órgão do corpo humano e não tem apenas a função de revesti-lo para proteger os demais órgãos e ossos. A pele é responsável, também, pela regulação de temperatura e de sensibilidade. É dividida pela epiderme, derme e hipoderme que possui subcamadas ou estratos.
Em sua apresentação, a pele pode ter diferentes tonalidades, apresentar alterações de textura e elasticidade, assim como aparecimento de pintas, manchas e sinais que identificam problemas de saúde e, especificamente, possíveis tumores que precisam de diagnóstico e tratamento imediato. Neste caso, estamos falando de tratamentos de tumores cutâneos e sinais que podem evidenciar a presença de câncer de pele, cuja enfermidade necessita de acompanhamento médico constante.
Para se ter ideia, no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), tumores cutâneos correspondem a 33% de todos os diagnósticos da doença, chegando 180 mil novos casos todos os anos. E o cirurgião plástico é um dos profissionais de saúde que podem contribuir para o progresso de cura e reconstrução da derme.
Para que você possa entender melhor, preparamos uma seleção exclusiva com informações e detalhes sobre tratamento de tumores cutâneos e sinais.
Você sabia que o todo paciente com diagnóstico suspeito e ou confirmado de câncer de pele ou mucosa deve ser avaliado também por um cirurgião plástico, que poderá indicar tratamentos. O Cirurgião Plástico pode, durante o tratamento, realizar a remoção completa dos tumores, assim como reparar áreas danificadas e ou deformadas pela doença, cujo tratamento pode durar meses ou anos.
O câncer de pele é caracterizado pelo o crescimento excessivo e descontrolado de células anormais da derme e, geralmente, é associado a sua forma maligna. As células da pele e dos tecidos subjacentes podem se acumular e provocar tumores volumosos ou planos, variar na cor entre o pardo escuro e o negro ou entre a coloração da pele e o vermelho. Os tumores cutâneos podem ser congênitos ou se desenvolver mais tarde.
O tipo mais comum é o câncer de pele não melanoma, com números altos – ou seja, maior quantidade de pacientes com este diagnóstico – e baixa letalidade. O câncer de pele não melanoma tem como um dos principais tipos o carcinoma basocelular (CBC), correspondente à 80% dos canceres diagnosticados; e epidermoide (CEC), sendo este último mais agressivo e com crescimento mais rápido, atingindo 20% dos casos de câncer de pele.
É o mais comum entre todos os tipos, comum nas áreas com maior exposição solar como rosto, pescoço, orelhas, couro cabeludo, costas e ombros. As áreas não expostas também podem desenvolver a enfermidade, mas não é muito comum.
Não é letal, tem cura quando detectado precocemente e o tipo mais encontrado é o CBC nódulo-ulcerativo, com característica de uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central e apresenta sangramento na região.
Considerado como o segundo mais presente entre todos os tipos de câncer, caracteriza-se pelo aparecimento nas células escamosas, nas camadas superiores da pele e tem maior frequência de aparecimento em homens. Também tem incidência nas partes com maior exposição solar, especialmente nas regiões com maior dano com sinais de enrugamento, perda de elasticidade, mas pode aparecer em qualquer região do corpo.
Pode ser associado a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de remédios antirrejeição de órgãos transplantados, radiação e exposição a determinados agentes químicos. A aparência pode se assemelhar a verrugas, possuem coloração avermelhada e tem forma de machucados ou feridas espessas e descamativas, com sangramento ocasionalmente.
Tem origem nos melanócitos, responsável pela produção do pigmento que dá cor à pele e é considerado como o menos frequente entre os tipos de câncer de pele, é o mais agressivo de todos e possui alto índice de mortalidade. Com diagnóstico precocemente e tratamento adequado as possibilidades de cura são de mais de 90%.
A aparência é similar ao de uma pinta ou de um sinal na pele, com tons enegrecidos e acastanhados, mas podem mudam de cor, formato e tamanho, acompanhando de sangramentos. As lesões podem ocorrer em quaisquer partes do corpo, incluindo as áreas de difícil visualização, porém, com maior incidência nas pernas para as mulheres e nos troncos para os homens. Também, pode ocorrer no pescoço e rosto para os dois gêneros.
A hereditariedade, principalmente de primeiro grau, pode indicar a incidência da doença em familiares. Por tal, há necessidade de exames regulares para descartar possíveis riscos e com o diagnóstico precoce, os tratamentos controlam a doença e proporcionam sobrevida e qualidade de vida para os pacientes.
Os principais fatores de riscos estão relacionados a genética, exposição solar crônica, doenças de pele como Xeroderma Pigmentoso e Vitiligo. Para evitar, é importante adotar o uso contínuo de filtro e bloqueadores solares, associado aos cuidados quanto a exposição solar, especialmente nos horários entre 10h e 16h, quando a incidência dos raios UVB e UVA são intensos.
O câncer de pele pode se desenvolver em homens e mulheres de diferentes perfis e idade, inclusive na infância. Porém, existem grupos com maior suscetibilidade, que são:
Familiares que possuem antecedentes com histórico de câncer de pele.
Homens e mulheres com tons de pele mais clara.
Pessoas que ficam ou ficaram muito expostas ao sol.
Exposição prolongada a raio X, agentes químicos e ou arsênicos.
Os sintomas se assemelham com eczemas e pintas, além de outras lesões que podem ser detectadas pelo médico e diagnosticadas como benigna ou malignas a partir de exames clínicos e laboratoriais, se necessário. Conheça os principais sintomas e alertas:
Pintas com elevação e aparência translúcida, brilhante, avermelhada, rósea ou multicolor e que apresentam crosta centralizada e de fácil sangramento.
Pintas com coloração castanha ou preta com alterações de tamanho, cor, textura e irregularidades nas bordas.
Má cicatrização de manchas ou feridas, com crescimento contínuo, crostas, erosões, sangramento e coceira.
Nódulos na pele, inchaços nos gânglios linfáticos, dores abdominais, dores de cabeça, falta de ar e tosse podem indicar sinais da doença.
Os sinais de nascença também podem sofrer mudanças na cor, tamanho e textura. A forma da metade de uma mancha não coincide com a outra metade e possuem bordas entalhadas ou dentadas e irregulares, com tons de preto, marrom, canela, vermelho, azul, cinza e ou preto azulado em grande volume ou em alguns pontos. Geralmente apresentam diâmetros superiores a 6mm.
O cirurgião plástico pode atuar junto com equipe multidisciplinar médica (dermatologista e oncologista) para ajudar a minimizar sequelas e marcas ocasionadas pelo câncer de pele em diferentes regiões do corpo.
São homens e mulheres com suspeita ou diagnóstico de tumores cutâneos, indicados ou não por outros profissionais de saúde.
Os tratamentos para tumores cutâneos e sinais, geralmente, são cirúrgicos e ainda no início do diagnóstico. O médico cirurgião plástico e ou equipe multidisciplinar avalia casa a caso e poderá indicar o melhor método e técnica para cada paciente.
Além da avaliação presencial, o cirurgião plástico solicitará alguns exames laboratoriais para certificar-se das condições gerais de saúde da paciente, indicará a suspensão de fumo (cigarros e derivados. No caso de medicações de uso contínuo, poderá ajustá-las e, ainda, recomendar a suspensão de medicações que aumentem o sangramento durante a cirurgia.
O pós-operatório não requer grandes sacrifícios e pode ser diferente para cada paciente, levando em conta a resistência e regeneração de cada um. Em geral, a paciente sentirá desconforto leve e poderá apresentar inchaço e equimose (mancha arroxeada temporária). Precisará de atenção aos curativos, ao uso de géis ou fitas para otimizar a cicatrização. O cirurgião plástico indicará a melhor conduta a seguir, assim como os cuidados de higiene.
O quanto antes for diagnosticado tumores cutâneos e sinais, mais chances de cura e menor sequelas o paciente terá.
Agora que você sabe mais sobre tratamento de tumores cutâneos e sinais, pode agendar uma consulta e esclarecer outras dúvidas.
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Texto: Jornalista Carina Gonçalves – MTB: 48326
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